Eu estou com 28 anos e não me lembro quando criei este blog. Na época da faculdade, talvez? Poderia dar uma olhadinha no primeiro post e descobrir, mas ah…Só sei que terei pelo menos uma leitora nesse momento, a Chloé e talvez você que caiu aqui por acaso. Conto com a Chloé porque eu vou mandar o link pra ela e ela é minha amiga e amiga serve pra isso. Se acaso eu tiver coragem e mandar esse link pra outras amigas, please, não fiquem loucas! Citei a Chloé porque esse blog, desde o seu início tem a ver com ela de um modo que não sei explicar, mas deixa isso pra depois.
Estou com 28 anos e nunca me imaginei assim, meio perdida. Morei sozinha, tive minha grana, fiz o que quis e também o que não quis, porque isso faz parte da vida adulta. To desempregada faz um ano. É bodas de ? Bom… Faz um tempo que eu pensei em reativar isso aqui. Pensei em excluir textos, editar, mas não. Vai ficar tudo aqui, errado, complexo e dramático como eu fui e ainda sou e vamos combinar, o passado a gente já sabe que não dá pra mudar.
Ainda não sei bem sobre o que quero escrever. Tem um tema que me persegue durante a vida toda que não, não é amor, calma! É beleza. Isso. Beleza, senso estético, o feio e todos os derivados dessa palavrinha que me persegue, no seu mais amplo sentido.
Mas hoje especificamente quero falar de uma coisa que aconteceu dentro de mim. Uma chave que girou, um botão apertado ou uma ficha que caiu. Desde o fim de 2016 (O ano) algo mudou dentro de mim de uma maneira que eu não sei muito bem como explicar. Eu simplesmente gostaria de melhorar quem eu sou mas não consigo ser nada diferente do que sou. Dizem que a gente vai ficando mais velho e vai perdendo o “filtro” das coisas e talvez seja isso. Se bem que não me considero nem velha demais, nem nova demais…tá osso.
Mas eu to explicando tudo isso aqui pra que você, Chloé, ou qualquer outro ser humano que está lendo esse texto (e eu agradeço desde já) que tudo o que vem a partir de agora vem de uma Suzana de chave girada, se é que você me entende. Alguma coisa aconteceu aqui dentro e eu não to conseguindo ser nada, absolutamente nada diferente do que realmente, genuinamente sou. Ainda que eu concorde com você que tenho mil coisas pra melhorar… não tá rolando. Ainda bem que minha fé ainda me diz meus limites, mas minha religião…ai gente, desculpa, nem quero tocar nesse assunto, posso? É um bagulho muito doido! Um dia, quem sabe eu tente falar disso…Já perdi o fio da meada.
Por fim, quero voltar a escrever. Quero um dia escrever um livro! Hahaha. Tentei criar outro nome pra esse blog, mas Escrevendo Horrores é realmente a minha cara.
Considere esse um texto informal, talvez um prólogo daquilo que eu realmente quero dizer.
Desejo a você, leitor e Chloé, que a leitura seja agradável ainda que (com certeza) de textos leigos sobre o belo e afins. Sobre qualquer coisa que eu achar que vale a pena escrever.
Tomara que isso dê em algo, pelo menos pra mim!